Por Hemília Maia

A Energisa investiu mais de 1,5 milhão de reais em instalações de geração fotovoltaica por meio de energia solar nos câmpus da Universidade do Estado de Mato Grosso (Unemat) em Barra do Bugres, Tangará da Serra e Sinop. A ação faz parte dos investimentos do Grupo Energisa, por meio do Programa de Eficiência Energética (PEE), implantado nos estados que atua com distribuição de energia, por meio de instalação de painéis fotovoltaicos para geração de energia solar e substituição de equipamentos em prédios públicos, instituições filantrópicas hospitais e consumidores em geral.

De acordo com o pró-reitor de Planejamento e Tecnologia da Informação Luiz Fernando Ribeiro juntas as três usinas de energia solar que entraram em funcionamento neste mês, gerarão além de energia, uma economia entre 500 e 700 mil reais por ano para a Universidade. Cada um dos respectivos câmpus terá uma redução nas faturas de energia elétrica de 30% a 40%.

As usinas foram implantadas a custo zero para a universidade, uma vez que a Unemat foi selecionada pela Energisa, em 2020, pela Chamada Pública de Projetos (CPP) do Projeto de Eficiência Energética, realizado pela Energisa-MT, empresa controlada pelo Grupo Energisa que custeia todo o projeto. Já no edital de 2021, que teve seu resultado divulgado em fevereiro, a Unemat foi contemplada com cerca de 2,5 milhões de reais para os projetos de geração fotovoltaica nas unidades 1 e 2 do câmpus de Alta Floresta e do câmpus de Pontes e Lacerda. Ambos em fase de assinatura de contrato.

Na Unemat, a implantação dos PEEs é acompanhada pelo professor e engenheiro eletricista, Marcelo Gouveia Sebastião que explica que “Em linhas gerais a ideia do PEE seria a substituição de equipamentos com baixa eficientização energética por equipamentos mais eficientes e essa energia, que estaria sendo desperdiçada, é reinvestida pela concessionária na geração de mais energia, no nosso caso geração fotovoltaica”.

O planejamento é estender o PEE a todos os câmpus submetendo novas propostas em editais futuros. “Lembrando que estas gerações não produzirão energia de forma que nossas instalações passem a ser autossustentáveis, apenas uma parcela da energia será compensada”, reforçou Gouveia.