A poeta, escritora e professora do curso de Letras da Universidade do Estado de Mato Grosso, Câmpus Tangará da Serra, Marta Cocco, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação (Semec), vai ter uma conversa virtual nesta terça-feira (18), às 14h, sobre seu novo livro, “As coisas cansadas das mesmas coisas”. A obra é a 15ª de sua carreira, sendo a sétima em literatura infanto-juvenil. Dado as impossibilidades geradas pela pandemia, a conversa literária acontecerá por meio de videoconferência com professores da rede pública municipal de ensino da cidade de Tangará da Serra, por meio da plataforma Google Meet.
A obra é mais uma das ações do projeto de mesmo nome (As coisas cansadas das mesmas coisas) da professora Marta Cocco, que foi aprovado em edital da Lei Aldir Blanc (2021). Essa obra foi lançada extraoficialmente nas redes sociais da autora e na Festa Literária de Tangará da Serra (Flit).
Publicada pela Editora Gesto, a obra conta com ilustrações da mato-grossense Queila Miranda. O objetivo é colorir a imaginação de crianças – e também de adultos, por que não? – nesses dias acinzentados em que ficar em casa é o mais recomendável para se proteger do coronavírus. “As coisas cansadas das mesmas coisas” conta a história de uma garota que foi até a casa da avó e testemunhou acontecimentos inusitados. Nos relatos que ela faz para sua mãe via telefone, o fantasma do tédio foi levado embora pelo vento e os objetos da casa teriam se reinventado. Com o igual dando lugar ao diferente, fazendo funções alternativas às convencionais, como por exemplo uma caixa de isopor que vira casinha de cachorro. No enredo, as transformações na vida dos objetos tornaram tudo mais divertido e prazeroso para a criança e para eles mesmos.
Marta Cocco
Professora de Literatura, Marta Helena Cocco leciona na Unemat campus de Tangará da Serra. Ocupante da cadeira Nº 18 da Academia Mato-Grossense de Letras, é autora premiada, tendo já publicado livros de poemas, crítica literária e contos. No campo da literatura infanto-juvenil, Marta estreou com “Lé e o Elefante de Lata’ em 2013. De lá para cá, lançou “Doce de formiga” em 2014, “Sabichões” em 2016, “Meu corpo é uma fabricazinha?” e “Escrituras animais”, ambos em 2020. Em abril de 2021, a escritora lançou “A menina Capu e as tintas mágicas”, homenageando a artista plástica cuiabana Capucine Picicaroli, que morreu em 2018 vítima de câncer.

 

Queila Miranda
Queila de Oliveira Miranda é formada em Design de Moda pela Universidade Cesumar. Também possui estudos na área de Recursos Humanos pelo Instituto Federal de Mato Grosso (IFMT) e atualmente é acadêmica de Letras na Unemat de Tangará da Serra. Natural do município de Castanheira-MT, Queila é apaixonada pela arte de desenhar desde a infância. Aos 30 anos dá seus primeiros passos na carreira de ilustradora. Seu primeiro trabalho na função foi na obra “Meu corpo é uma fabricazinha?”, de Marta Cocco, lançado em 2020. Em 2021, ilustrou “Que dia o dia dorme?”, de Helenice Faria, escritora do município de Sinop. Também ilustrou a obra “A gente sabe, não sabe?”, da mesma autora, que está no prelo.