Por Lygia Lima

A Universidade do Estado de Mato Grosso realiza nesta sexta-feira (10) a etapa final e a premiação do 7º Festival Universitário de Músicas Inéditas (Fesumi), que neste ano traz o tema “Musicalidade: Reescrevendo Memórias”. O evento será realizado em frente ao câmpus Universitário de Barra do Bugres a partir das 19 horas.

O Fesumi é aberto a toda a comunidade acadêmica e sociedade em geral. O evento contou com inscritos de diferentes câmpus da Unemat. Os finalistas foram escolhidos por uma equipe de jurados que assistiu as audições enviadas em vídeo. Para a etapa final, um corpo técnico composto por três jurados acompanhará as apresentações de forma presencial e atribuirá notas de 1 a 10 para os seguintes quesitos: originalidade, criatividade, melodia, arranjo e interpretação.

Além da apresentação dos 10 finalistas, que apresentam composições autorais, o evento ainda contará com a apresentação show da banda “O mormaço Severino”, de Cáceres. No local também haverá feira de artesanatos e feira gastronômica.

Finalistas:

Os 10 finalistas do 7º Festival Universitário de Músicas Inéditas são:

Pedro Henrique Alves Miranda – acadêmico de Tangará da Serra, com a música “Dois Mundos”

Helvio Gomes de Moraes Junior – professor de Tangará da Serra, com a música “Insólita Aquarela”

Rykaelle Ribeiro Vieira – acadêmica de Cuiabá, com a música “O amor tal como ele é”

Saulo Augusto de Moraes – professor de Juara, com a canção “Mato-grossense”

Luiz Rodrigues – servidor técnico de Cáceres, com a música “Um dia atrás do outro”

Guilherme Victor Stantowtz Pereira, acadêmico de Nova Xavantina, com a canção “Correria”

Gabriel Ferreira,  acadêmico de Cáceres, com a música “Reflexo de dois Sóis”

Itamar da Silva Lima Junior, acadêmico de Tangará da Serra, com a música “Mulher”

João Marcelo Menezes Ribeiro, acadêmico de Alto Araguaia, com a música “Incertezas”

Pedro Assis dos Santos Garcia, acadêmico de Cáceres, com a música “Ginga do tempo”.

 Premiação:

O Festival de Música de Inéditas premiará as três melhores composições com um valor em dinheiro: R$ 3 mil para o 1º lugar, R$ 2 mil para o segundo colocado e R$ 1 mil para o terceiro colocado. Além do valor em dinheiro, as 10 melhores canções selecionadas também receberão um troféu e participação da gravação em estúdio profissional para integrar o álbum de músicas do 7º Festival Universitário de Músicas Inéditas “Musicalidade: Reescrevendo Memórias”.

 Jurados:

Cristopher Chaves – é cantor, compositor e intérprete, e tem sua trajetória na música formada desde as primeiras competições em festivais na infância no interior de Mato Grosso. Multi-instrumentista autodidata, em 2005 inicia seu itinerante por diversas cidades de Mato Grosso e do Brasil para mergulhar de vez em sua carreira musical. Premiado em diversos Festivais importantes ao longo de sua trajetória. Desde 2018 vem circulando o Show Autoral “20 Versões”. Suas composições tem forte influência no funky Groove, pop rock, ritmos latinos e em seus trabalhos mais recentes, volta sua pesquisa musical para ritmos regionais como o Carimbó paraense e Siriri cuiabano.

Caju – cantor. Compositor e instrumentista (voz, viola caipira, violão e rabeca) . Graduado em Comunicação Social – Radialismo pela Universidade Federal de Mato Grosso e pós-graduado em Produção Fonográfica pela  na Unyleya , está em circulação com o show “Forró de Rabeca”, a “Oficina de Rabeca Brasileira” e o projeto “Cativa Caatinga”, seu primeiro trabalho autoral, unindo a leitura musical, literária e artística visual com o Ebook e Audiobook “Literaturas Baixas” e o show “Cativa Caatinga”. Nesses trabalhados estão presentes os ritmos, elementos harmônicos e melódicos tradicionais de algumas localidades sertanejas como, o baião, coco, carimbó e siriri cuiabano, potencializados pela rabeca, mocho, ganzá cuiabano, maracás e o pandeiro de couro, investigando fronteiras territoriais, geográficas e artísticas, com canções inéditas, possibilitando uma imersão na música popular e folclórica brasileira. Seu trabalho soa como um depoimento cultural de raízes, unindo uma poética sonora de tambores e cordas.

Wesli Guita – músico há 10 mais de anos, atuou em várias bandas, das quais se destaca a  Jam On, na qual é vocalista, guitarrista e co-fundador. Trabalha também como instrutor musical, tendo passagem pelo Centro Cultura Pedro Alberto Tayano Filho, em Tangará da Serra, no qual trabalhou por quatro anos. Participou de diversos eventos culturais, tanto na organização, quanto com apresentações, como: 24h de Cultura, Natal Iluminado, Rua Cultural, Desfile Cívico, Live de aniversário de Tangará da Serra, dentre outros. Além disso, participou no projeto Corpo e Cordas, da Unemat. Como compositor, em 2020 lançou a música “Ascender” e um mini documentário sobre o processo gravação desta música em Tangará da Serra (Ascender – MINIDOC). E em 2021, participou na gravação do EP Sol de Agosto, do artista Everton Almeida. Em 2022 lançou a música e videoclipe Sem Pressa Nenhuma, pela lei Aldir Blanc, e agora se prepara na produção do seu novo EP.

Sobre o festival:

O Festival é organizado pela Pró-reitoria de Extensão e Cultura e tem como objetivo incentivar a produção e execução de música autoral; aprimorar e desenvolver a cultura musical; revelar talentos e valorizar os artistas, os compositores e os intérpretes da música, além de promover o intercâmbio artístico-cultural na comunidade universitária.